História da arte

Recentemente ganhamos um livro lindo abrangendo alguns séculos da história da arte. Por conta disso resolvi fazer um post reunindo todo o material que conheço a respeito.

O primeiro livro sobre arte da Chloe foi o “Penélope vai ao Louvre“, um livro voltado para crianças pequenas, em pop-up e apresentando alguns dos quadros, esculturas e objetos da Antiguidade mais famosos que estão presentes no Museu do Louvre, na França.

O segundo livro que adquirimos chama-se “História da arte para crianças“, de Lenita Miranda de Figueiredo e foi comprado no site Estante Virtual pois é um livro de 1984 e não conta com novas edições. Não conheço outro material semelhante de origem brasileira: nele, “tia Lenita” (como a autora gosta de ser chamada) conta a história de dois sobrinhos que começam a despertar o interesse para a arte na casa do tio. Tia Lenita aborda desde a pré-história até as escolas contemporâneas do início do século XX.

(Atualização: Há, sim, novas edições do livro “História da arte para crianças”. Uma leitora atenta fez o favor de advertir-me. Confiram aqui a edição mais recente.)

Nossa terceira compra resumiu-se a apenas dois volumes da Coleção Metropolitan – o que faz de um mestre um mestre?, publicados pela Cosac & Naif: “O que faz de um Bruegel um Bruegel?” e “O que faz de um Rafael um Rafael?”. A coleção abrange vários outros autores, no entanto, quando adquirimos os livros em uma promoção os demais já estavam esgotados. Além disso, fiquei com a impressão de que o autor que comenta a obra do Bruegel tinha preferências modernistas.

Por último chega o livro que mencionei inicialmente, aquele que ganhamos dias atrás: “Vidas dos grandes artistas“, de Charlie Ayres, pseudônimo de Charlotte Mullins. A obra procura dar um tom mais próximo às vidas dos expoentes da história da arte e é estruturado seguindo uma linha do tempo que vai de Giotto (século XIII) até Van Gogh, deixando de fora os chatos e feios contemporâneos (me julguem). 😀

Além dos livros, também gostamos muito das seguintes páginas: Children in Art History, no facebook, e o Heilbrunn Timeline of Art History (eu já disse que amo timelines?), o site mais completo que já vi em minha vida a respeito deste assunto, oferecendo, inclusive, uma descrição do contexto histórico em que as obras foram produzidas.

É claro que existem muito, muito mais obras e de qualidade disponíveis no mercado editorial brasileiro. Aqui, quis apenas dar uma ideia do que as minhas crianças têm. Por último, ao selecionar outras obras, vale a pena observar o tipo de abordagem dada pelo autor: se é uma abordagem que descreve as diferentes escolas, obras e autores de maneira tradicional, sem partidarismos, ou se é uma obra “crítica”, isto é, de viés esquerdista, que considera as mais belas obras da história humana como produtos de uma elite opressora e as produções de negros escravos, índios e os lixos das Bienais e da street art como o máximo de beleza universal.

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